segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Simbolismo

Aspectos Gerais do Simbolismo

1. ASPECTOS GERAIS

CRONOLOGIA – Cronologicamente, o Simbolismo durou no Brasil de 1893 a 1902. Depois da Semana de Arte Moderna (1922), alguns poetas, Cecília Meireles entre eles, passaram a praticar um simbolismo tardio, também conhecido como Neo-Simbolismo.

INÍCIO NO BRASIL – As primeiras obras do Simbolismo brasileiro foram:

a) Missal (prosa poética, 1893), de Cruz e Sousa.

b) Broquéis (poesias, 1893), de Cruz e Sousa.

DECADENTISTAS – A primeira manifestação simbolista brasileira deu-se no Rio de Janeiro. Um grupo de jovens, insatisfeitos com a objetividade e com o materialismo apregoados pelo Realismo-Naturalismo-Parnasianismo, começou a divulgar as idéias estético-literárias vindas da França. Ficaram conhecidos como decadentistas. O grupo decadentista era formado principalmente por Oscar Rosas, Cruz e Sousa e Emiliano Perneta.

PRIMEIRO MANIFESTO – O primeiro manifesto do Simbolismo brasileiro foi publicado no jornal Folha Popular, do Rio de Janeiro.

ANTIPARNASIANISTA – O Simbolismo é a negação do Realismo-Naturalismo-Parnasianismo. O movimento nega o materialismo e o racionalismo, pregando as manifestações metafísicas e espiritualistas.

NEO-SIMBOLISMO – A influência do Simbolismo brasileiro não se limita à data de 1902 (início do Pré-Modernismo). Muitos modernistas da primeira fase adotaram postura neo-simbolista, entre eles Cecília Meireles.

PRINCIPAIS LINHAS – O Simbolismo brasileiro seguiu três linhas bem distintas:

a) Poesia humanístico-social – Linha adotada por Cruz e Sousa e continuada por Augusto dos Anjos. Preocupava-se com os problemas transcendentais do ser humano.

b) Poesia místico-religiosa – Linha adotada por Alphonsus de Guimarães. Preocupava-se com os temas religiosos, afastando-se da linha esotérica adotada na Europa.

c) Poesia intimista-crepuscular – Linha adotada por pré-modernistas ou modernistas como Olegário Mariano, Guilherme de Almeida, Ribeiro Couto, Manuel Bandeira. Preocupava-se com temas cotidianos, sentimentos melancólicos e gosto pela penumbra.

A fuga da realidade leva o poeta simbolista ao mundo espiritual. É uma viagem ao mundo invisível e impalpável do ser humano. Que hoje em dia se tornou até uma religião Espiritismo, que nos leva a lugares que às vezes nunca imaginaríamos chegar.


Autores:


Cruz e Sousa: nasceram em 1861. Filho de escravos, o próprio poeta nasceu na condição de escravo. Sua família foi alforriada no início da guerra do Paraguai.
Suas poesias, fala da dor e do sofrimento do homem negro, a sublimação, a anulação da matéria para a libertação da espiritualidade, só na sua totalidade pela morte; uma incrível musicalidade, com uso frequente de aliteração; uma obsessão pela cor branca e por tudo aquilo que sugere brancura, alvura.
Obras: Cruz e Sousa
·          Poesia: Broqueis, Faróis, Últimos Sonetos
·         Poesia em prosa: Tropos e Fantasias, Missal, Evocações
                                                                                                                                               Aliteração:       Repetição de fonemas para sugerir um som.


Ênfase:  temas místicos,imaginários e subjetivos , isso significa algo bem próximo.



O filme Avatar*, de James Cameron, é um fascinante e arrebatador sucesso nos cinemas. Seus efeitos especiais são tão tremendos que transportam a audiência vividamente para um outro mundo, no qual adorar uma árvore e ter comunhão com espíritos não são apenas aceitáveis, mas atraentes. Avatar é também marcadamente panteísta e essencialmente o evangelho segundo James Cameron. Esse tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado claramente pelos heróis e heroínas do filme: todos adoram Eywa, a deusa “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia” que “flui através de todas as coisas viventes”.


Sobretudo, o filme é repleto de mágica ritualística, comunhão com espíritos, xamanismo, e descarada idolatria, de forma que condiciona os espectadores a acreditarem nessas mentiras do ocultismo pagão. Além disso, a platéia é levada a simpatizar com o Avatar e termina torcendo por ele quando é iniciado nos rituais pagãos. No final, até mesmo a cientista-chefe torna-se pagã, proclamando que está “com Eywa, ela é real” e que ficará com Eywa após sua morte.

Enquanto a representação fictícia de respeito da religião da natureza presta-se muito bem à mentira da Nova Era de que as religiões dos nativos americanos [indígenas] eram favoráveis à vida e inofensivas, a representação dos sacerdotes maias em Apocalypto (de Mel Gibson), devedores de divindades sedentas por sangue, que exigiam o sangue de suas vítimas sacrificiais, estava muito mais perto da verdade. A maneira adocicada e romântica mostra os selvagens e os antigos cultos à natureza em Avatar é oposta aos fatos encontrados em antigos códices e achados arqueológicos: estes revelam que os astecas, os maias e os incas estavam todos envolvidos em sacrifícios humanos em massa, inclusive tomando a vida de criancinhas inocentes para apaziguar seus deuses demoníacos.
O tema panteísta, que iguala Deus às forças e leis do Universo, é apresentado claramente pelos heróis e heroínas De Avatar: todos adoram Eywa, a deusa “Mãe de Tudo”, que é descrita como “uma rede de energia” que “flui através de Todas as coisas viventes”. 

 Obsessão pela cor branca:




          


Grinaldas e véus brancos,véus de neve,
                      
Véus e grinaldas purificados,
                      
Vão as flores carnais,as alvas flores
                     
 Do sentimento delicado e leve.
                                                                 
                                           Cruz e Sousa



 

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